All This Green Makes Me Tired – São Trindade

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  • 175 x 230 mm
  • Soft cover
  • 160 pages
  • First Edition of 400 copies
  • Portuguese/English
  • ISBN 978-989-54422-3-2

Published by Ghost Editions

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(taken from ghost.pt)

(PT)

Em 2004, Portugal acolheu o Campeonato Europeu de Futebol. Nessa ocasião, foi organizada a exposição Uma Cidade de Futebol com fotografias de arquivo e encomendas a fotógrafos contemporâneos. A exposição mostrava o impacto do futebol na sociedade portuguesa e na paisagem da sua capital. (Sobreviver a) Uma Cidade de Futebol foi a resposta que São Trindade encontrou perante a saturação mediática e a multidão de adeptos espalhados por Lisboa. Levou o catálogo da exposição para uma viagem com destino a Goa. Lá, descobre uma realidade onde o futebol é inexistente, confronta-se com outras concepções do tempo e do corpo. O escapismo da sua viagem transforma-se em retiro. Apropria-se do livro. Introduz faits divers recortados de jornais locais e intervém nas fotografias com cores e símbolos orientais que colidem com a cultura de competição e de sucesso do futebol. Provoca um “choque civilizacional” que desarma uma visão mistificada do Oriente e perverte os valores associados ao desporto no Ocidente.

(ENG)

In 2004, Portugal hosted the European Football Championship. For the occasion, the exhibition Uma Cidade de Futebol [A City of Football] was organised with archival photographs and new works commissioned from contemporary photographers, showing the impact of football on Portuguese society and on the Lisbon landscape. (Sobreviver a) Uma Cidade de Futebol [(Surviving) A City of Football] was São Trindade’s answer to the media saturation and multitudes of fans scattered around the capital. Taking the exhibition catalogue on a trip to Goa, she discovered a reality where football does not exist and came into contact with other conceptions of time and the body. The escapism of her trip turned into a retreat. Appropriating the catalogue, she introduced faits divers from local newspapers and intervened on the photographs with colourful oriental symbols that clash with football’s culture of competition and success, provoking a “civilisational shock” that disarms the mystified vision of the East and perverts the values associated with sport in the West.